Muito usado ná França, o TAROT teve seu inicio com os nomades da antiga Pérsia, que já utilisavam das gravuras ilustradas para definir suas decisões em viajens e jornadas para outros continentes. Não existem relatos que comprovem o seu poder divinatório, pois tratava-se de um simples passa-tempo dos nomades. Mas quando estes chegaram á Europa, ensinaram o truque de cartas para os ciganos que adotaram o jogo. Posteriormente, estes mesclando com seus dons ao qual eram tido como ereges e bruxos fugindo da inquisição, passaram a utilizar para fins de advinhação, oraculo e clarividencia. A origem da palavra TAROT é arabe (de quatro caminhos) ou do italiano (dedução/deduzir). Porem, hoje o TAROT possui uma caracteristica esotérica no ocultismo moderno, sendo utilizado na cabala e tambem na astrologia.O mais antigo dos jogos de TAROT foi o Tarot de Marselha, onde possuia cento e cinquenta e seis arcanos. O primeiro relato do uso de advinhação e cartomancia ocorreu na Revolução Francesa. Um frances chamado Etteilla desenhou o primeiro baralho esoterico, onde possuiam apenas vinte e dois arcanos maiores e cinquenta e seis arcanos menores distribuidos entre quatro naipes basicos: Ouros, Espadas, Copas e Paus; onde ouro está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras; Espadas liga-se ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento; Copas é ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da
taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções; Paus corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado.
Representado pelo bastão, está ligado ao fazer e à criatividade. Com caracteristicas diferente dos baralhos existentes, elementos modificados do Tarot de Marselha. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico. Desde então as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarô não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin , um clérigo protestante suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbolismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno. De Gébelin primeiro afirmou que o simbolismo do Tarô de Marselha representava os mistérios de Ísis e Thoth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar, significando "rei, real", e ro, "estrada", e que por conseguinte o tarô representaria o "caminho real" para a sabedoria. Dizia o autor que os ciganos,
que estavam entre os primeiros a usar o tarô para uso divinatório, eram
descendentes dos antigos egípcios (daí a semelhança entre as palavras gypsy e Egypt, em inglês, mas isso na verdade é um estereótipo para qualquer tribo nômade), e introduziram as cartas na Europa. De Gébelin escreveu esse tratado antes de Jean-François Champollion ter decifrado os hieróglifos egípcios, ou de fato ter sido descoberta a Pedra de Roseta (um fragmento de uma estela de granodiorito do Egito Antigo, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios) e, mais tarde, os egiptólogos não encontraram nada que corroborasse a etimologia fantasiosa de Gébelin.
Apesar disso, a identificação do tarô com o "Livro de Thoth" já estava
firmemente estabelecidas na prática ocultista e segue como uma lenda lenda urbana até os dias de hoje. A concepção de que as cartas são um código místico foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Lévi (1810-1875) e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada. Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala
Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por
Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu
baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o
tarô, especialmente o Tarô de Marselha, à Cabala Hermética e aos quatro elementos da alquimia.