O Mago, o primeiro arcano maior do tarô,
é um arquétipo representado na carta por um
adolescente, que tem um longo caminho a percorrer. Normalmente, tem sobre a sua
cabeça o símbolo do infinito, dadas as inúmeras possibilidades e
oportunidades que tem à sua frente. Esta carta tem o número I e a letra
hebraica Aleph.
SIMBOLOGIA: Início, maestria, objetividade. Segundo os estudiosos do
Tarô, a carta do Mago dá início à caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a
começar. Tem uma mesa à sua frente, onde se podem ver quatro objetos simbólicos: uma taça, um punhal, um pergaminho
e uma moeda, que pode ter a imagem do pentagrama.
Parece que precisa de ajuda superior para tomar uma decisão e por isso ergue um
pequeno bastão para o alto, captando energia
e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as
energias divinas e o mundo material, mas precisa de ajuda porque ainda é um aprendiz. O punhal
é o símbolo da luta, da energia sexual, do poder e da vitória. A moeda é o símbolo do mundo material, dos bens e do
dinheiro. O pergaminho é a inteligência, o estudo, a espiritualidade.
A taça, por sua vez, simboliza as emoções, o amor, o coração, a sensibilidade.
O bastão é o símbolo da vontade e da sabedoria.
Na caminhada espiritual, o Mago representa o ponto de partida e a necessidade
de fazer uma canalização de vibrações superiores para poder realizar uma
evolução. O Mago inicia sua jornada partindo para os outros arcanos,vagando
em busca de conhecimento, espiritualidade e sabedoria. Até que tenha um
objetivo conquistado, jamais se acomodará, terá sempre um novo obstáculo para
percorrer. A carta representa o poder da mente em direcionar um projeto
com maestria, concentrando esforços e inteligência
para um determinado fim. Representa também a concentração sem esforço, pois trabalha e cria
com naturalidade e espontaneidade. Pode representar ainda como uma necessidade
de tomar uma iniciativa imediatamente, de ousar mais, agir mais e realizar
mais. Como dizem os sufis, somos eternos aprendizes em uma longa caminhada chamada existência, não há como sabermos sobre tudo, mas há como sabermos muito.